quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Pesquisa: mercado aumenta em 86% o número de vagas para deficientes em 2011


De acordo com um recente levantamento do site de carreira Vagas.com.br, apenas no período acumulado de janeiro a outubro foram registradas a abertura de 20.180 mil postos de trabalho no País – o que representa um aumento de 86% em relação ao ano anterior.

“As oportunidades para esse público aumentaram muito nos últimos meses. Verificamos que as empresas têm criado mais postos de trabalho aumentando a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho”, conta o gerente de marketing e vendas da Vagas Tecnologia, Luís Testa.

Entre os meses avaliados, o de setembro e outubro foram os que mais se destacaram, apresentando respectivamente, 6.515 e 2.328 novas vagas. Já os que tiveram a maior baixa de oportunidades, segundo o levantamento, foram os meses de abril (841) e março (983).

Deficiência

Segundo a pesquisa, que considerou as vagas oferecidas por mais de 1.500 empresas, bem como o perfil de 25 mil candidatos cadastrados no portal, o perfil dos usuários cadastrados no portal – hoje estimado em 25 mil currículos – é composto, em sua maioria, por deficientes físicos, auditivos, visuais e mentais.

Em números gerais, a divisão ficou em aproximadamente 50% de deficientes físicos (12,5 mil); 21,7% de auditivos (5,4 mil) e 17% de pessoas com problemas visuais (4 mil). “Os usuários que referem algum tipo de deficiência intelectual, no entanto, somaram apenas 8,5% do total de cadastrados – o equivalente a 2,1 mil inscritos”, detalha o estudo.

Perfil diferenciado

Outro item importante e também indicado pelo levantamento abordou o grau de escolaridade, que não apenas se tornou uma exigência constante do mercado de trabalho, mas passou a ser indispensável também para todos os trabalhadores interessados em competir profissionalmente.

Para se ter uma ideia, neste quesito, cerca de 6,2% dos cadastrados no portal informaram ter o ensino superior completo, sendo o percentual daqueles que informaram ainda estar cursando o mesmo, de 21,5%.

Já em relação aos que alegaram já ter concluído o ensino médio, o valor foi ainda maior: de 34,3,%, sendo de 31,4%, o percentual de pessoas que informaram ainda estudar para a conclusão dos estudos.

Fonte: Rede Saci

http://saci.org.br/index.php?modulo=akemi¶metro=33187

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